O Novembro Azul surgiu em 2003 em Melbourne, na Austrália, a partir da iniciativa de dois amigos, Travis Garone e Luke Slattery.
Os dois estavam se divertindo em um pub e cogitaram se ficariam bem de bigode, que estava fora de moda na época.
Então, inspirados pela campanha da mãe de um colega, que levantava fundos para o combate ao câncer de mama, Travis e Luke tiveram a ideia de associar o bigode com a conscientização sobre a saúde masculina.
Eles escolheram o mês de novembro para deixar o bigode crescer, pois, no dia 17, já se comemorava o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata. Naquele ano, cerca de 30 amigos aceitaram participar da campanha e, como muita gente se interessava pelos bigodões, a história foi se espalhando cada vez mais.
No ano seguinte, surgiu a Movember Foundation – o nome veio da junção das palavras moustache (“bigode”) e November (“novembro”) –, uma organização sem fins lucrativos que visava à arrecadação de fundos para o combate ao câncer de próstata. Também foi criada uma plataforma online para receber doações, na qual os homens podiam compartilhar fotos da evolução de seus bigodes durante o mês.
Com o passar dos anos, a campanha atraiu cada vez mais participantes e se espalhou para mais de 20 países, passando a ser conhecida também como No-Shave November, algo como “novembro sem barbear”.
Dessa forma, mais do que deixar apenas o bigode crescer, alguns homens cultivam a barba toda durante este mês. As mulheres, por sua vez, são incentivadas a participar da campanha usando bigodes falsos e roupas na cor azul, que simboliza a luta contra o câncer de próstata – e é por isso que o movimento é conhecido como Novembro Azul por aqui.